Rosane Malta reclama de Collor: 'a pensão alimentícia está atrasada'

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2015 13h30
Rodrigo Ramon/Jovem Pan <p>Rosane Malta reclamou de Collor em entrevista ao Pânico</p>

Ex-esposa de Fernando Collor de Mello, Rosane Malta mostrou insatisfação ao falar sobre o divórcio com o antigo presidente. “Hoje tenho só 2% (dos bens do casal) e pensão alimentícia atrasada que a polícia mandou ele pagar e ele não pagou ainda”, falou no Pânico desta quarta-feira (24).

A ex-primeira dama acaba de lançar a autobiografia, intitulada de “Rosane Malta – Tudo O Que Vi e Vivii”, em que também relata ter sido enganada pelo político na hora de assinar os contratos e termos do casamento. “Fui ludibriada e enganada naquele momento. Eu tinha 19 anos e junto com meu pai assinei um documento, mas não levei um advogado”, se queixou no Pânico. Rosane reivindica até 30% dos bens que conquistou junto a Collor durante 22 anos de casamento, mas não falou em valores. O casal anunciou o divórcio em 2005.

Ela não avalia, porém, que esteja tentando tirar proveito da situação. “Não é vingança, é um direito”. “Hoje vejo que ele me usou, não tenho a menor dúvida. Eu era uma garota de 15 anos quando ele começou a xavecar”, falou  à equipe de Emílio Surita. Antes do enlace, o namoro e o noivado dos dois durou, no total, três meses. 

Rosane acredita que o grande problema de Collor, tirado do cargo após denuncias de corrupção e grande impopularidade,  foi a arrogância e falta de traquejo político. “Ele tinha um partido pequeno, não tinha apoio político e não quis fazer (concessões com outros partidos)”, disse. A loira, porém, elogiou o ex-marido. “O Fernando tem uma trajetória vitoriosa, foi prefeito indicado, deputado federal, governador de Alagoas e numa campanha para presidência derrotou todo mundo”, considerou.

De acordo com a administradora de empresas, o bom lado da Poder é a oportunidade de viajar e fazer contatos. “Foi uma experiência maravilhosa e um grande presidente de Deus de conhecer tantas pessoas e personalidades”, disse, especificamente, sobre o encontro a falecida princesa Diana.

“Se não fosse a minha participação ele nao teria chegado ao governo do Estado e nem a presidência da República”, alegou durante a entrevista. 

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